O diário de As Aventuras de Sherlock Holmes

Mistério… Não há no mundo palavra melhor para descrever o universo criado pelo médico e escritor Sir Arthur Ignatius Conan Doyle nas aventuras vividas por seu personagem Sherlock Holmes. A primeira aparição da personagem de Doyle se deu no ano de 1887, na revista Beeton’s Christmas Annual, com Um Estudo em Vermelho. Desde então, Sherlock Holmes tem encantado gerações, não apenas na literatura, mas também no cinema, TV e até mesmo nos videogames. E por falar videogames… Talvez, um dos maiores mistérios ainda não resolvido por nosso amado detetive é parte da história do nosso, ainda mais amado Odyssey.

O Odyssey sempre teve mistérios que deixavam nós, fãs do console, muito fascinados. Aos poucos, vários deles foram sendo desvendados, apareceram os icônicos Tutankham e Spider-Man, os segredos por trás de jogos como Clay Pigeon e Comando Noturno foram revelados, mas a dúvida permanecia, seriam As Aventuras de Sherlock Holmes apenas um rumor.

Nosso amigo William Cassidy, do incrível site The Odyssey2 Homepage foi quem nos trouxe as primeiras pistas através de sua entrevista com o artista Ron Bradford. Finalmente, foi possível conhecer a magnifica arte criada para o jogo, embora seja dispensável dizer que uma arte de um jogo Odyssey seja magnifica. Também, revelam-se as ilustrações do tabuleiro. Tudo era verdade! Parecíamos estar próximos de solucionar o caso, mas ainda faltava o jogo e não demorou para que o colecionador e programador holandês,  René Van Den Enden, encontra-se o protótipo do jogo.

Parece que, afinal, os odysseyros desfrutariam o jogo. No entanto, estamos falando do universo Sherlock Holmes e, ao contrário da maioria dos jogos Odyssey que são Plug and Play, o surgimento do jogo ainda não responderia todas as perguntas. E agora, o que fazer? René Van Den Endén, então, convidou Rafael Cardoso para que juntos pudessem juntar as peças e dar a comunidade Odyssey a chance de desfrutar do 4° jogo da maravilhosa Série Estratégica. Aos poucos, não sem muito esforço, vários aspectos do jogo foram sendo compreendidos. Era hora de começar a Aventura de produzir o jogo. René Van Den Enden, infelizmente deixou o cenário Odyssey/Videopac, autorizando Rafael a seguir com o projeto. Então, o Diário de Sherlock Holmes, tem como objetivo, mostrar a evolução do projeto, vamos lá:

Nesta página, você vai acompanhar todo o desenvolvimento deste jogo que será lançado pelo Experiência Odyssey. A ordem é decrescente, role a página até o final para dar início a ordem cronológica…

04. OS DADOS (PARTE FÍSICA)

A mais recente atualização do projeto foi a chegada dos dados do jogo. E o que está por vir, você acompanha aqui no Diário do Sherlock Holmes

 

03. A MODELAGEM DAS PEÇAS (PARTE FÍSICA)

O amigo Raul Tabajara – www.raultabajara.com.br – trouxe ao projeto sangue novo e muita disposição, iniciando a criação para as peças do jogo. No canal do talentoso artista é possível acompanhar todo o processo de criação dos arquirrivais Sherlock Holmes e do professor James Moriarty. Assista ao processo de desenvolvimento das peças:

Tabajara sugeriu, para fim de melhor detalhamento das peças, que fossem criados bustos das personagens, ao invés de personagens de corpo inteiro. Abaixo, temos a foto das primeiras peças impressas. As cores escolhidas têm como referência as cores das sprites no jogo. Sprite branca representa o carácter controlado os mocinhos e a amarela àquele que representa os vilões.

Blender 3d: Sherlock Holmes Boardgame Meeple (Timelapse) – Parte-01

Blender 3d: Sherlock Holmes Boardgame Meeple (Timelapse) – Parte-02

 

Blender 3d: Sherlock Holmes Boardgame Meeple (Timelapse) – Parte-03

Blender 3d: Sherlock Holmes Boardgame Meeple (Timelapse) – Final

 

02. OS PRIMEIROS MOVIMENTOS (PARTE FÍSICA)

Os primeiros protótipos das caixas do jogo foram desenvolvidas pelo amigo Leonardo Biagi. O sonho começava a tornar forma.

01. AS PRIMEIRAS ALTERAÇÕES (NO JOGO)

Rafael Cardoso fez algumas melhorias no jogo. A serpente, um dos perigos incluídos no jogo recebeu nova forma, pois parecia estar mesmo no estágio de protótipo. Uma outra alteração, para dar ao jogo uma maior profundidade foi a alteração do “nome” do personagem chamado Thug (bandido). Enquanto todos os outros personagens do jogo, fossem eles mocinhos ou vilões, traziam personagens canônicos, nosso bandido parecia genérico demais. Adicionar mais background às personagens e ao jogo parecia deixar o projeto mais gracioso. Como a palavra Thug continha 4 letras, Jhon Clay foi o primeiro a ocupar a posição do infame bandido. Mas, descobriu-se outra personagem que parecia mais interessante. Eduardo Lucas (com um “c”)não apenas era um nome bastante conhecido no cenário retrogamer como também, por feliz coincidência (ou não), vilão do cânone Sherlock Holmes. O problema L-U-C-A-S, cinco letras. Mas, valia um esforço para homenagear um antigo membro do grupo OdysseyBR e assim foi.